23 de outubro de 2011

Sabe do que mais?



Eu pensei muito e já coloquei as coisas em seus
devidos lugares, não precisei tirar a poeira, a maré
não foi tão alta, passou, dessa vez não precisei me
esconder por causa da tempestade...

Eu sei, pra quê fugir? a vida é assim mesmo,
cheia de riscos a serem tomados, e ultimamente
eu estou tomando esses riscos em um gole só.
Estou tão feliz, é como diz o Djavan:

" Mais eu to tão feliz, dizem que amor atrai (...)".

É deve ser isso, porque eu deveria reclamar de tudo
ou chorar, falar alguma bobagem, mais não, não há
o que dizer nesse momento, é imenso, profundo, sem
rima ou poesia, o importante é ser feliz, o passado?
o passado, passa.

16 de outubro de 2011

Do jeito que tá.



É o jeito, agente acaba se ajeitando de uma forma
ou de outra, não tem escapatória, mesmo que
não é o que agente pensa.
E eu penso assim, se hoje domingo, chuva, vento,
frio, o que posso fazer pra não acabar virando uma
rotina, com pés gelados, olhando pela janela pra
ver se a chuva vai passar e eu poderei sair porque
não tenho guarda-chuvas, e a chuva não passa,
me prende em casa, me agonia.
Na tv o que passa? futebol, não, não é isso, tv não,
poderia ser um cinema, um filme em casa com pipoca,
mas não estou na minha casa e nem tem como sair,
que final de semana...
Horário de verão, as horas passam rapidamente e amanhã
vem a rotina, trabalho, estresse, cliente estressados porque
o banco está em greve e é culpa minha?
dá vontade de mandar eles tomar no...
mas eu posso ser mandada embora por justa causa e não
ia valer a pena, 3 anos de trabalho jogados no lixo por
causa da minha impaciência, mas sou uma pessoa legal e se
o banco estiver em greve, o que posso fazer? o correio não
está, temos os caixas eletrônicos não é mesmo?
Olha só, parou de chover um pouco, pode ser que eu dê um
jeito, faça alguma coisa ainda hoje ou nem faça nada,
talvez deixarei do jeito que tá, até que tá bom.

....

6 de outubro de 2011

Tudo que sei



É que tenho medo que alguém saiba, é segredo...
Não falo muito, fico na minha, observando,
olho pro céu em busca das respostas,
céu azul, profundo, infinito, surpreendente.
Sinto no ar o cheiro das folhas secas,
deixadas pelo inverno, que saudades
que sinto do frio, aquele frio, naquele dia...
Tudo é tão estranho pra mim, até eu mesma
ás vezes não me reconheço.
E esses segredos que guardo, acabo esquecendo,
e nem é seguro deixá-los aqui, alguém pode
achar, estarei perdida, surpreendida.

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